sexta-feira, 26 de março de 2010

A Amazônia que não e nossa!

Denunciar a quem?

Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece.
As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.
Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.
Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra.
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro.. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.
                  
Não existe indústria de qualquer tipo.. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.
(Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.
Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.
Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas
japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...
Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: E os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:
'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.
A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo
objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). .. Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.
Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO..
Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal,... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.   
Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.

Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.
Mara Silvia Alexandre Costa Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP

sexta-feira, 12 de março de 2010

Jambo

 jambo  Jambo  Fruta Abastecida de Nutrientes
O seu gosto é adocicado e suavemente ácido e o aroma é parecido ao de rosas. O jambo é composto por vitamina C, antioxidantes que atuam diretamente na prevenção do envelhecimento precoce, flavonóides e taninos. Todos esses ingredientes neutralizam a ação dos temidos radicais livres, e contribuem para a formação do colágeno e também contra tumores. Vale a pena usar e abusar dessa fruta originária da Índia!
 
 
 
Nota: Para outros significados de Jambo, ver Jambo (desambiguação).
Como ler uma caixa 
taxonómicaJambo
Frutos 
maduros de jambo-branco.
Frutos maduros de jambo-branco.
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
Género: Syzygium
Espécie: ver texto
O jambo é o fruto do jambeiro das espécies do gênero Syzygium (também designado pelo termo jambo – sinônimo botânico) da família Myrtaceae, que inclui também a goiaba, a pitanga, o jamelão, a jabuticaba, a pitomba e o eucalipto. São frutos piriformes (em forma de pêra), com casca lisa e cerosa, rosada, esbranquiçada ou vermelha, polpa consistente e branca, e uma ou mais sementes de formato esférico no seu interior.
Há três espécies principais de Syzygium cujos frutos são conhecidos como jambo, todas nativas do continente asiático:
  • S. malaccense: Jambo-vermelho, com frutos vermelhos, adocicados e levemente ácidos;
  • S. jambos: Jambo-branco, com frutos esbranquiçados, de sabor fraco;
  • S. jambolana: Jambo-rosa, com frutos rosados, sabor semelhante ao jambo-vermelho. Também cultivado como árvore ornamental, pela profusão de flores com longos estames rosados.
Em algumas regiões, o jamelão, fruto pequeno e negro da Syzygium cumini, é conhecido em certos lugares como "jambo", ou "jambolão".

O jambo é uma boa fonte de ferro, proteínas e outros minerais. Os frutos apresentam 28,2% de umidade, 0,7% de proteína, 19,7% de carboidratos, contendo entre eles vitaminas como A (beta caroteno), B1 (tiamina), B2 (riboflavina), minerais como, ferro e fósforo. Em 100g de polpa, tem 50 calorias.


JAMBO - VERMELHO
Nome Científico: Syzygium malaccense (L.) Merr & Perry
Família: Myrtaceae

Origem e dispersão: o jambeiro-vermelho é originário da malásia de onde dispersou-se para as regiões tropicais da África e América. No Brasil é encontrado nos estados da região Norte, Nordeste e nas regiões quentes do Sudeste.

Características: a árvore alcança 12 a 15 m de altura, apresenta copa densa de formato cônico-alongado.

Clima e Solo: o jamboeiro desenvolve-se bem em regiões de clima tropical e subtropical, e em solos profundos e drenados.

Propagação: o jambeiro pode ser propagado por semente, estaquia e alporquia.

Variedades: são citadas variedades com e sem sementes.

Utilização: a polpa representa 84% do fruto que apresenta ºBrix 6,8% e acidez 0,4% no final de maturação. É consumido ao natural ou em forma de doces ou compotas.

Informações mais completas podem ser encontradas no Livro Frutas Exóticas (Funep, FCAV/Unesp).
Data Edição: 17/03/06   
Fonte: Livro de Frutas Exóticas



JAMBO - ROSA
 


Nome Científico: Syzygium jambos (L.) Alston (Eugenia jambos).

Família: Mytaceae

Origem e dispersão: o jambeiro-rosa é originário da região Indomalaia, de onde foi introduzido nas regiões tropicais americanas e africanas. No Brasil é encontrado em diversos estados, mas não é cultivado comercialmente.

Características: é uma árvore que alcança até 20 m de altura, possui copa densa com formato cônico, folhas opostas, pecioladas, elípticas, grande e glabras. As flores apresentam 4 pétalas brancas de 1,5 cm de comprimento. Os estames brancos, em número de 300, ocupam o centro da flor e entre eles destaca-se o pistolo fino de cor verde. O fruto é uma drupa oval, com 3 a 5 cm de diâmetro amarelo-rosa ou róseo-branca ou arroxeada, muito aromático, polpa branca, esponjosa e de sabor suave. No centro há uma cavidade com 1 semente, formada por vários embriões carnosos, que se separam facilmente.

Clima e Solo: é encontrado em locais de clima quente e úmido, com boa distribuição de chuvas e diversos tipos de solos, sem problemas de drenagem.

Propagação: o jambeiro-rosa é propagado por sementes ou alporquia.

Utilização: é consumido ao natural, porém, na Índia, é utilizado para fazer aguardente e compota.

Informações mais completas podem ser encontradas no Livro Frutas Exóticas (Funep, FCAV/Unesp)
Data Edição: 17/03/06   
Fonte: Livro de Frutas Exóticas
 

Pupunha

http://blog.tudosobreplantas.com.br/up/t/tu/blog.tudosobreplantas.com.br/img/.resized_IMG_8368.jpg
Pupunha (Bactris gasipaes, Kunth) é o fruto da pupunheira, uma planta de porte magnífico da família Arecaceae (antiga Palmae), a qual pode crescer até 20 m e também é originária das florestas tropicais do continente americano. É muito conhecida e consumida pelas populações nativas da América Central até a Floresta Amazônica, sendo há séculos utilizada na sua alimentação.
Os frutos são freqüentemente consumidos depois de cozidos em água e sal ou na forma de farinha ou óleo comestíveis. Contudo eles também podem ser matéria prima para a fabricação de compotas e geléias.
Detalhe do fruto da Pupunha.
Existe uma grande variedade de aves, que se alimentam da pupunheira silvestre, principalmente as araras, os papagaios e os periquitos (Psittacidae), os quais ocasionalmente podem ser espécies endêmicas com risco de extinção.
No Brasil, essa planta é uma solução viável para a industria palmiteira porque apresenta características agronômicas adequadas para a substituição com vantagens de outras palmeiras nativas como o açaí (Euterpe oleraceae) e a juçara (Euterpe edulis), que são exploradas de forma extrativista e predatória e por isso apresentam restrições legais e risco de extinção. O mercado interno brasileiro de palmito é cerca de cinco vezes maior do que o externo, que apresenta uma demanda crescente desse produto cada vez mais utilizado na culinária internacional. O cultivo da pupunha é economicamente importante também para a Costa Rica.
Composição por 100 g de polpa (mesocarpo):

Índice

[esconder]

[editar] Pragas e doenças

Pragas: Ácaro (Tetranychus mexicanus), formiga saúva (Atta spp.), broca-do-olho-do-coqueiro (Rhychophorus palmarum), broca-das-raízes (Strategus aloeus).
Doenças: Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides), helmintosporiose (Helminthosporium sp.), podridão-do-broto (Phytophora sp.), mancha-parda (Mycospharella sp.), podridão-branca (Monilia sp.).

[editar] Vantagens comerciais

A pupunheira apresenta uma série de vantagens para produção de palmito em relação às outras palmeiras nativas como o açaí (Euterpe oleraceae Mart.) e a juçara (Euterpe edulis Mart.), que são exploradas de forma extrativista e por isso apresentam restrições legais e risco de extinção. As principais vantagens para a exploração comercial de palmito da pupunheira são:
  1. precocidade, com o primeiro corte a partir de 18 a 24 meses após plantio;
  2. perfilhamento da planta mãe, chegando a mais de 15 perfilhos, o que permite repetir os cortes nos anos subseqüentes, sem necessidade de replantio da área;
  3. qualidade do palmito, geralmente o palmito tem comprimento de 40 cm e diâmetro entre 1,5 - 4 cm, sendo muito macio e saboroso;
  4. lucratividade, quando plantado e conduzido adequadamente, um hectare produz de 5.000 a 12.000 palmitos por ano;
  5. segurança para o produtor, pois o palmito pode ser deixado no pé ou quando cortado pode ser processado, envasado e guardado para ser comercializado quando o mercado se encontrar mais propício;
  6. facilidade nos tratos culturais e corte, uma vez que plantas selecionadas não apresentam espinhos;
  7. vantagens ecológicas, podendo a cultura ser conduzida a pleno sol, em áreas agrícolas tradicionais, sem nenhum dano às matas nativas, fato este de grande apelo comercial, principalmente para a exploração do palmito visando o mercado externo.
Além disto, os frutos da pupunheira também podem ser aproveitados para a preparação de sucos, sorvetes e consumidos cozidos em água e sal, tendo sabor semelhante ao milho verde. O palmito de pupunheira, tem sabor agradável, macio, nutritivo e baixo teor calórico. Além disso, é rico em fibras e minerais, como potássio, cálcio e fósforo, vitaminas e aminoácidos importantes, podendo fazer parte das dietas com restrições calóricas, podendo ser consumido ao natural, cozido em água com sal e limão, assado ao forno ou em churrasqueiras e, mais tradicionalmente, na forma de conserva.

[editar] Design Sustentável

A pupunha também é aproveitada na confecção do Compensado de Pupunha, utilizado na produção de objetos de design e decoração. Trata-se de um compensado obtido a partir de ripas do estipe da palmeira, prensadas horizontalmente com adesivo de base vegetal. A parte aproveitável do estipe da pupunha para a confecção do compensado é a região periférica, considerada como material lenhoso de alta densidade e rigidez, alcançando um acabamento final de altíssima qualidade devido a sua superfície lisa, proporcionada pela sua textura fina.
Como já foi dito, a pupunha é uma palmeira amplamente utilizada na produção do palmito sustentável. Tal produção exige uma demanda contínua de sementes e mudas, originárias de matrizais – grandes áreas de cultivo de palmeiras adultas. Quando atingem maior idade, devido às grandes alturas e à diminuição da produção, que geram aumento dos custos, os produtores são forçados a manejar a touceira para dar lugar ao estipe em frutificação. Esse processo gera como subproduto um volume elevado de estipes, que são abandonados no local. Tal processo gera diversos problemas fitossanitários, como proliferação de doenças e fungos no pupunhal. É justo destes estipes que é fabricado este material, desenvolvido pela Fibra Design Sustentável, através de sua parceria com a ESDI-UERJ (Escola Superior de Desenho Industrial - Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
Este novo material recebeu, em 2005, um dos mais importantes prêmios de design do mundo – o iF Awards - na categoria de novos materiais. O compensado foi consagrado com o prêmio máximo: o troféu Gold. Além de ter sido o único representante da América Latina entre os premiados de sua categoria, foi a primeira vez, em mais de 51 anos de existência do prêmio, que uma instituição de ensino recebeu tal premiação.
O trabalho foi consagrado com este prêmio por representar uma excelente alternativa (não-madeireira) ao desmatamento das florestas nativas para obtenção de madeira. Ao criar um novo processo produtivo em torno da Pupunha, o material agrega valor a um resíduo da agroindústria e permite a ampliação do ciclo de vida da espécie. Com isso apresenta uma nova alternativa de renda para os pequenos produtores rurais, e estimula a produção do palmito de Pupunha ono Brasil, ajudando a preservar outras espécies nativas de palmeiras, que vêm sofrendo com anos de exploração predatória.

[editar] Referências

  • ABRIL, Editora. Pupunha. Guia Rural Plantar: 296 culturas de A a Z. p.119-120.
  • CLEMENT, Charles R. (Ago., 1992). Frutas da Amazônia. Ciência Hoje Rev., Rio de Janeiro, v.14, n.83, p. 28-37.
  • GALLI, Ferdinando; CARVALHO, Paulo de Campos de; TOKESHI, Hasine; BALMER, Eric; KIMATI, Hiroshi; CARDOSO, Caio Octávio Nogueira; SALGADO, Clélio Lima; KRÜGNER, Tasso Leo; CARDOSO, Elke Jurandy Bran Nogueira; BERGAMIN FILHO (1980). Manual de Fitopatologia: Volume II - Doenças das Plantas Cultivadas (2 ed). São Paulo: Editora Agronômica "Ceres".
  • GALLO, Domingos; NAKANO, Octavio; SILVEIRA NETO, Sinval; CARVALHO, Ricardo Pereira Lima; BATISTA, Gilberto Casadei de; BERTI FILHO, Evoneo; PARRA, José Roberto Postali; ZUCCHI, Roberto Antônio; ALVES, Sérgio Batista; VENDRAMIM, José Djair (1998). Manual de Entomologia Agrícola (2 ed.). São Paulo: Editora Agronômica "Ceres".
  • LORENZI, Harri; SOUZA, Hermes Moreira de; MEDEIROS-COSTA, Judas Tadeu de; CERQUEIRA, Luiz Sérgio Coelho de; BEHR, Nikolaus von (1996). Palmeiras do Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Editora Plantarum. p. 55.
  • SANTOS, João Felinto; FERNANDES, Francisco Gomes; SOUZA, Lázaro Costa de, BERLARMINO FILHO, José; ARANHA, Waldemar da Silva (2005) Cultivo da Pupunha (Bactris gasipaes HBK) para Produção de Palmito Salvo em 25 de março de 2005.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tucumã

http://1.bp.blogspot.com/_s4X1rjf-amE/SUUGpdWMzkI/AAAAAAAAKa4/7sLAGF6v-qY/s400/25-09-08_Manaus+289.JPG 

Tucumã (Astrocaryum aculeatum) é uma palmeira  que chega a medir até 20 m, geralmente solitária, de estipe com faixas de espinhos negros, folhas ascendentes, inflorescência ereta e frutos amarelos com tons avermelhados. É uma palmeira nativa da Colômbia  e de Trinidad  ao Brasil, especialmente dos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia, sendo explorada ou cultivada por seu palmito e frutos comestíveis, pela sua madeira, usada para fazer brincos, pelo óleo das sementes, utilizada em cozinha, e também pelas folhas, das quais se extrai fibra de tucum, usualmente em redes  e cordas que resistem à água salgada. Também conhecida pelos seguintes nomes: acaiúra, acuiuru, coqueiro-tucumã, tucum, tucumã-açu, tucumã-arara, tucum-açu, tucumaí-da-terra-firme, tucumãí-uaçu, tucumã-piririca, tucumã-purupuru e tucum-do-mato.

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arecales
Família: Arecaceae
Género: Astrocaryum
Espécie: Astrocaryum aculeatum

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Abacate

 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1d/Avocado.jpeg 



O abacate, é o fruto mestível do abacateiro  (Persea americana), uma árvore da família da laureáceas nativa do México  ou da América do Sul, hoje extensamente cultivada - incluindo nas Ilhas Canárias  e na ilha da Madeira- e muito popular no Brasil.

São conhecidas mais de 500 variedades, de três origens diferentes: a guatemalteca, a antilhana e a mexicana. A parte comestível é a polpa verde-amarelada, de consistência mole, que envolve a grande semente. Tem mais de 30% de gorduras (extraída comercialmente da semente, como do mesocarpo do fruto e de aplicação cosmética), é rica em açúcares e vitaminas e possui um dos mais elevados teores de proteínas dentre as frutas. É consumido isoladamente ou em saladas temperadas com molhos, como no guacamole, prato da culinária mexicana, ou como sobremesa, batido com leite e açúcar no Brasil, ou com açúcar e limão, em Moçambique.

O abacate era amplamente cultivado antes da conquista espanhola, mas só mereceu a atenção dos horticultores no século XIX. O nome nahuatl (asteca) do fruto é ahuacatl (o qual significa testículo - analogia com a sua forma), que originou, em espanhol, a palavra aguacate. O abacate é um fruto arrendondado ou piriforme, de peso médio de 500 a 1.500g. Sua casca varia, em colorido, do verde ao vermelho-escuro, passando pelo pardo, violáceo ou negro. As suas duas principais variedades são a Strong (cor verde) e a Hass (cor roxa). A árvore, o abacateiro, atinge até 15 ou 20 m e cresce melhor em climas quentes.


 

 

 

 

 

Valor nutritivo

Abacate cru
(valor nutritivo por 100g)
água: 73,23 g resíduos totais: 1,58 g fibras: 6,7 g valor energético: 160 kcal
proteínas: 2,00 g lípidos: 14,66 g glícidos: 8,53 g açúcares simples: 0,66 g
oligo-elementos
potássio: 485 mg magnésio: 29 mg fósforo: 52 mg cálcio: 12 mg
sódio: 7 mg zinco: 640 µg ferro: 550 µg cobre: 190 µg
vitaminas
vitamina C: 10,0 mg vitamina B1: 67 µg vitamina B2: 130 µg vitamina B3: 1738 µg
vitamina B5: 1389 µg vitamina B6: 257 µg vitamina B9: 0 µg vitamina B12: 0 µg
vitamina A: 146 UI retinol: 0 µg vitamina E: 2,07 µg vitamina K: 20 µg
ácidos gordos
saturados: 2126 mg mono-insaturados: 9799 mg poli-insaturados: 1816 mg colesterol: 0 mg

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.